O objetivo nas redes sociais não deveria ser a quantidade de followers,
mas sim a qualidade do relacionamento com eles.
mas sim a qualidade do relacionamento com eles.
Em tempo de redes sociais, mais do que estar conectado é preciso ter a capacidade de conhecer e interagir com as pessoas.
Este post é uma reflexão sobre um texto que li de Sílvio Belbute - Redes Sociais e o Mercadinho de bairro. Trecho do texto: Apenas esqueceram um detalhe: a interação. Este “público” quer muito mais que apenas receber informação e “propaganda”. Quer diálogo, conversa, interação, deseja intervir nos processos e se possível nos produtos e serviços.
Desde que eu me entendo por gente, ouço esse papo de relacionamento.
Nasci em uma família feliz, entre um italiano (Santangelo) e uma brasileira (Garcia Ferreira) com descendência portuguesa... Com certeza. (não pude me conter)
Papai italiano de Gibellina na Sicília e mamãe mato-grossense de Paranaíba.
Nasci em uma família feliz, entre um italiano (Santangelo) e uma brasileira (Garcia Ferreira) com descendência portuguesa... Com certeza. (não pude me conter)
Papai italiano de Gibellina na Sicília e mamãe mato-grossense de Paranaíba.
Apesar da fama de siciliano ser mafioso e mato-grossense bravo e acreditar no “olho por olho, dente por dente”, o que nunca faltou em casa foi amor, carinho, união, alegria e principalmente muito respeito entre todos nós. Não era uma regra ser assim, esse sempre foi o nosso modo de viver.
Por isso, naturalmente essa forma de lidar com as pessoas foi transferida também para os Clientes da Padaria São Judas Tadeu em São José do Rio Preto-SP, que o meu pai montou logo que chegou da Itália, nos anos 50. Casou-se com mamãe e os dois sempre comentavam que um dia teriam a maior e melhor padaria da cidade... E tiveram.
Brinde: Miniaturas de xícaras de café
Mas o ponto desta conversa não é a história de vida deles, que também vale a pena ser compartilhada, mas onde a padaria entra nesse contexto de relacionamento nas redes sociais.
Os clientes sempre foram considerados os bens mais importantes do “negócio padaria”. Meus pais conheciam todos os seus “fregueses”, que eram muito mais do que Clientes... Eram seus amigos da padaria. Conhecia o comportamento de compra de cada um: aquele que era fanático por sonhos recheados de creme amarelo com muito recheio, outro com pouco recheio, o que gostava do pão branquinho, enquanto outro do pão torradinho, aquele que curtia um bom papo ao pé do caixa. Tinha também o que era maluco por broas de amendoim, deliciosas e únicas na cidade, eram feitas apenas em dois dias na semana e que, coincidentemente, não eram os melhores dias para esse Cliente...
Sabe o que meus pais faziam? Separavam algumas broas para assá-las nos dias em que esse Cliente ia até a padaria, selecionavam os sonhos com mais recheio para os que gostavam, ofereciam o ombro amigo aqueles que precisavam. Eles atendiam cada um como se fosse o único Cliente da padaria.
Com toda essa informação e conhecimento dos Clientes, era inconcebível ficar indiferente diante disso. Por ouvi-los acabaram criando novos produtos. O respeito, amizade e atenção aos detalhes conquistaram toda a Clientela que passou a indicar a padaria para seus amigos. Pode-se dizer que eles não recebiam a propaganda... Eles eram a propaganda.
Transportando essa época para os dias atuais de redes sociais digitais, eles transformavam a comunicação em uma ação viral. Criavam um “burburinho” em torno da marca da padaria.
A quantidade de “Clientes followers” de uma empresa deveria ser conseqüência de um bom relacionamento e não a sua prioridade. Essa é uma reflexão válida também para as pessoas físicas que têm twitter e buscam quantidade e não qualidade com os seus followers.
Para conquistar Clientes é preciso respeitar, conhecer, dialogar e interagir de forma individual.
É dar atenção além do que se espera.
Mais do que relacionar-se, é preciso oferecer o ombro amigo.
É dar atenção além do que se espera.
Mais do que relacionar-se, é preciso oferecer o ombro amigo.
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Todas as palavras “Cliente” do texto iniciam em cx.a. (letra maiúscula) porque era exatamente assim, grande e especial, que as pessoas se sentiam quando entravam na Padaria São Judas Tadeu, nos anos 50, 60 e meados de 70.Se você quiser conhecer, na íntegra, o texto “Redes Sociais e o Mercadinho de bairro”, acesse o link: http://migre.me/458We
Muito boa essa reflexão!
ResponderExcluirAfinal de contas de que adianta a quantidade se não há qualidade?!
batchos
Lau, parabéns pelo texto. Realmente, mais que Clientes com C maiúsculo, somos pessoas e queremos ser tratados como tal. Com respeito porque a gente gosta de Sonho com mais ou menos creme. Relacionamento com cliente é algo muito simples, mas parece que as empresas andam se esquecendo do básico. Ádorei. Continue assim. Blogs são ferramentas fantásticas para a gente compartilhar conhecimento e você é uma das pessoas mais experientes que conheço. Beijo.
ResponderExcluirDrica
Ei Michellinha... Você é sempre muito participativa, antenada e ágil em tudo o que faz. Te adoro muito Fofinha. Beijinhos :)
ResponderExcluirOi Drika. Suas palavras são sempre acompanhadas de carinho. Obrigada amiga pela força. É muito bom tê-la como parte da Família Bloco. Bjos :)
ResponderExcluirAgradeço a Deus por eu ter nascido nessa família feliz, é gratificante fazer parte dessa história e saber que uma "semente" dessa união se transformou em Família Bloco, com tanta sabedoria à compartilhar. Não poderia deixar de ser seguidora....Amo vcs!
ResponderExcluirPara ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias.Lao-Tsé
Oi ... Sei lá... rsrs Amamos você também, querida irmãzinha. Suas reflexões são sempre assertivas e profundas. Quanto mais conhecimento a gente compartilha, mais sábio nos tornamos. Beijinhos com carinho.
ResponderExcluirGrande (de importância) e maravilhosa família Bloco!
ResponderExcluirAdorei o texto e até vou usar para ilustrar algumas aulas, se vcs permitirem, claro! (rs)
Amei a sua ideia do Blog Lauzinha, uma ótima ferramenta para "semear" esse lindo e maravilhosos sentimento que aflora de vocês. Não me esquecerei a noite das Bodas de Prata de vocês (julho/2006, não?!) - muita emoção! Quando crescer quero ser igual a vcs!
Beijos da família Esch: Andréa, Carlos e Teresa.
Vou ler todos os posts com mto carinho com certeza!
ResponderExcluirEssa família é linda!!
bjos a todos!
Querida amiga Andréa. Suas palavras são sempre de carinho. Que bom que gostou do blog e é claro que pode usar e abusar dos textos em suas aulas ou onde mais achar que poderão contribuir. Acertou!! Bodas de Prata em 2006. Sempre me lembrarei que foi vc quem pegou o "bouquet" e como um toque de mágica, meses depois estava casada com o "Homem do MEC" rsrs. Beijinhos com carinho em vc, Cadu e Tetê.
ResponderExcluirOi Cris Você é rapidinha demais... rsrs Tão logo soube do blog já deu uma espiadinha. Bem-vinda a este espaço que é tão nosso quanto seu. Beijinhos coloridos na Mel e Lalá e um com carinho em vc e Leo.
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