“As pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas,
mas são demitidas pelo seu comportamento atitudinal.”
Essa é uma frase que cada vez mais ouvimos falar no ambiente profissional.mas são demitidas pelo seu comportamento atitudinal.”
É muito mais fácil para uma pessoa que não tem determinado conhecimento técnico fazer um curso e em seguida colocar em prática o que aprendeu, do que a outra que precisa mudar comportamentos. Esse é um desafio que exige um olhar reflexivo para o interior de si mesmo. O processo de mudança não é simples, mas está ao alcance de todos. Ele está, analogicamente, “nas mãos” de cada um de nós:
O nosso COMPORTAMENTO tem a ver com a forma como fomos educados, com as nossas referências de certo e errado, com o significado que damos para palavras como respeito - pessoas - relacionamento, com os paradigmas adquiridos ao longo dos anos... Tem a ver com a NOSSA HISTÓRIA de vida.
Enquanto o comportamento é traduzido pelo que fazemos,
o caráter define o que somos.
o caráter define o que somos.
Considerando basicamente dois aspectos: que a essência das pessoas vem da sua história de vida, e que geralmente as pessoas acabam sendo demitidas das empresas em função de suas atitudes e comportamentos e não de suas habilidades técnicas, é que eu questiono...
As metodologias utilizadas nos processos de contratação são adequadas
e eficientes para os dias atuais? Qual é o seu grau efetivo de contribuição?
e eficientes para os dias atuais? Qual é o seu grau efetivo de contribuição?
E se os PROCESSOS DE SELEÇÃO disponibilizassem um tempo
para conhecer, de fato, a HISTÓRIA DE VIDA do candidato?
para conhecer, de fato, a HISTÓRIA DE VIDA do candidato?
As empresas precisam se adaptar a nova realidade de comportamento das pessoas, a evolução do mercado, a configuração dos novos negócios, a forma de se relacionar e de se conectar com as pessoas, sejam elas o seu público interno ou externo.
Conhecer a “visão de mundo” de cada colaborador, entender como ele percebe a sua vida, a família, a empresa, a área, os colegas...
As pessoas atuam nas empresas a partir da visão de mundo que elas têm. Isso significa que o desempenho de suas atividades, os seus relacionamentos interpessoais, suas percepções de ética e valores e sua habilidade de encontrar soluções, são resultados dos fragmentos da sua HISTÓRIA DE VIDA e da sua capacidade de fazer conexões com outras realidades. Uma boa dica é a gente investir, continuamente, na ampliação da nossa visão de mundo.
Uma empresa só muda se as pessoas mudarem. E as pessoas só mudam se elas mudarem o seu padrão de pensamento e as suas atitudes.
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
Fernando Pessoa
Será que não está passando da hora das corporações repensarem um novo modelo de avaliação dos seus candidatos a futuros profissionais de seus negócios?
Além as informações registradas no currículo, a HISTÓRIA DE VIDA do candidato poderia ser o seu passaporte para ser admitido nas empresas?
Fica aqui uma reflexão para todos nós, mas principalmente, para os gestores das empresas e das agências de recrutamento.
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Fragmentos da história de vida das nossas FLORZINHAS.
Desde o momento em que eu e meu marido resolvemos ter filhos decidimos que teríamos apenas duas crianças, independente do sexo. Decidimos também que elas seriam educadas com amor, carinho e respeito, e que o nosso grande desafio seria formar pessoas de “alma boa” e acima de tudo... Felizes!
Alguns exemplos da nossa maneira de ser com nossas kidetinhas, desde a fase em que elas eram pititicas e andavam como “patinhos”. São vários os conceitos e valores praticados: compartilhar, criar soluções sob pressão, respeito pelas pessoas, assumir os erros, planejamento, organização, relacionamento interpessoal, flexibilidade, reconhecimento...Compartilhar: Dani - a nossa filhotinha mais velha, nunca saboreou o gostinho de ser filha única. O nosso receio dela se tornar egoísta e individualista era tão grande, que antes de sua irmãzinha nascer, ela era incentivada a compartilhar, tudo o que ganhava com o seu melhor amiguinho peludo - o nosso cachorrinho Pitu. Quando Mimi nasceu, ela não teve nenhum “xilique”, ciúmes ou qualquer outro tipo de problema.
Sob pressão: quando as nossas Florzinhas começavam a nos enrolar para realizar alguma atividade rotineira como por exemplo tomar banho, depois de muita paciência a gente "apelava" e dizia: vou contar até três! Aí, não dava outra... Elas já sabendo que haviam extrapolado o tempo normal de enrolação, deixavam a preguiça de lado e no vapt vupt, resolviam rapidinho, o que poderiam ter feito com mais tranquilidade.
Respeito pelas pessoas: sempre questionamos quando ouvimos pais dizendo aos filhos que eles precisavam respeitar os mais velhos. Dani e Mimi foram orientadas a respeitarem as pessoas pelo ser humano que são, e não apenas porque são mais velhos. Os mais novos também precisam e merecem ser respeitados.
Assumir os erros: Quando um de nós ficava bravo com as meninas por alguma coisa que não justificava essa postura, lá vinha o nosso pedido de desculpas. É dessa forma que agimos desde quando elas tinham entre 2 e 4 anos. Toda atitude inadequada merece a humildade de quem a praticou, reconhecendo o seu erro, independente da idade e da sua posição hierárquica familiar. Se o pai ou a mãe errou, deve se desculpar com seus filhos, sejam eles crianças ou adultos.
Planejamento e organização: Dani e Mimi iniciaram o aprendizado de “como arrumar uma mala para viagem” quando estavam com 5 e 3 anos. Explicava quantos dias ficaríamos fora, se o clima estaria quente ou frio e quantas roupinhas, em média, elas usariam em cada dia, dependendo da programação das atividades previstas para a nossa viagem. Orientava-as para separar e colocar em cima da cama as roupinhas que gostariam de levar. Depois de uma avaliação geral a gente selecionava o que de fato iria para dentro da mala. Esse era o combinado.
Depois de um tempo eu retornava ao quarto para ver como tinham se saído nesse novo desafio e aff... Quase caia dura pra trás quando eu via praticamente todas as roupas do armário, dobradinhas em cima da cama.No começo, o trabalho era muito maior do que se eu mesma fizesse as malas. Mas como elas iriam aprender se não praticassem?
Depois de um tempo eu retornava ao quarto para ver como tinham se saído nesse novo desafio e aff... Quase caia dura pra trás quando eu via praticamente todas as roupas do armário, dobradinhas em cima da cama.No começo, o trabalho era muito maior do que se eu mesma fizesse as malas. Mas como elas iriam aprender se não praticassem?
Com paciência, amor, carinho, respeito e compromisso com a formação dos nossos filhos, é possível educá-los para serem cidadãos conscientes, éticos, felizes e “do bem”.
"Invista na construção da HISTÓRIA DE VIDA de seus filhos para que no futuro ela possa ser o passaporte para ele assumir novos desafios profissionais e pessoais."
"Invista na construção da HISTÓRIA DE VIDA de seus filhos para que no futuro ela possa ser o passaporte para ele assumir novos desafios profissionais e pessoais."
Oi...gostei muito da sua avaliação. Vivo com o mesmo questionamento na mente. Somos muito o que pensamos não é mesmo?
ResponderExcluirEmbora não tenha uma longa trajetória de experiências acumuladas no mercado de trabalho, posso afirmar que é urgente essa reforma nos RH´s da vida. Valeu. Abraço.
www.cissacosta.com.br
Oi Cissa. Obrigada pelo comentário. Acho complicado quando percebemos que muitas empresas estão no "piloto automático", quando o assunto é Avaliação de Pessoas. São tantas ferramentas de avaliação, que os avaliadores acabam se esquecendo do mais importante: conhecer a verdadeira essência do candidato. Conhecer a sua história de vida pode ser o elemento sucesso de uma contratação. Parabéns pelo seu blog. Abs
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