quinta-feira, 31 de março de 2011

Hora do Cafezinho: estimula fofoca ou relacionamento?


O CAFEZINHO quando compartilhado e saboreado por um grupo de pessoas TEM PODER!
Mas são as SUAS ATITUDES que irão dar o SABOR...
Quando se trata de reunir um grupo de pessoas para um bate papo, todo bom brasileiro sempre dá um jeitinho de garantir que esse encontro seja regado a “comes e bebes”. Com a correria da vida, é muito mais prático marcar um almoço ou jantar em algum restaurante simpático e agradável, do que elaborar todos os preparativos em casa.
O fato é que desejamos sim estar com os amigos, mas não queremos colecionar mais horinhas extras de trabalho. A não ser que elas façam parte da programação, como é a proposta do conceito de um novo espaço que está caindo no gosto das pessoas - o “espaço gourmet” nas residências, onde amigos se reúnem para preparar alguns pratos entre conversa, tempero e mão na massa.
Esse é um espaço que em pouco tempo esperamos inaugurar em casa. Mas, enquanto isso...
Descobrimos um jeitinho especial para estar com os amigos e
fortalecer o relacionamento de uma maneira bem descontraída.
O primeiro ponto considerado, é que somos uma família um tanto quanto caseira que gosta de curtir bons momentos com os amigos, compartilhar ideias, dar boas gargalhadas... Ter tempo para sonhar juntos. E o segundo é que, mesmo com a vida agitada e cheia de compromissos, quem não consegue um espaçozinho na agenda para tomar um cafezinho? Partindo desse princípio, criamos o “Café com a Família Bloco” que é a forma que encontramos para fortalecer nossos laços de amizade.
Toda semana recebemos alguns amigos em casa para saborear um delicioso café da tarde e curtir momentos recheados de boas conversas, risadas e sonhos compartilhados em um ambiente alegre e familiar. São sempre pequenos grupo para possibilitar um relacionamento mais estreito.
É incrível o poder que tem esse nosso cafezinho!!!
Ao final do nosso encontro, a sensação de ter passado bons momentos com pessoas especiais e que a gente ama, não tem preço.  Fica sempre um gostinho de “quero mais”.

E onde entra o cafezinho nas empresas?
Quando decidimos fazer uma pausa para tomar um cafezinho, parece que o cansaço e o estresse ficam grudados na cadeira enquanto a pessoa, já com um astral mais leve, se dirige para a cantina, a cozinha ou para qualquer outro espaço que permita o seu encontro com os colegas. É o merecido e bem-vindo break no trabalho.Essa paradinha estratégica beneficia os neurônios, músculos e promove um bem estar pessoal. É um momento para relaxar, descontrair, recarregar as energias e, principalmente, estreitar relacionamentos.


Quantas conversas, boatos, fofocas e novidades rolam nesse lugar!
Claro que o gosto pela fofoca depende das pessoas e de suas atitudes.
Um encontro no cafezinho pode se transformar num “motim”. Mas se a empresa tiver um bom fluxo de comunicação interna, menor será o impacto dessas fofocas que abastecem a “rádio peão” e que tanto contaminam o clima organizacional. Nada como viver em um ambiente confiável, transparente e amistoso. Um lugar onde as pessoas compartilham um sentimento de “pertença”.
A hora do cafezinho nas empresas é uma boa oportunidade para ampliar networking, fortalecer relacionamentos, discutir novas ideias... Esse deveria ser um momento social.
Se o cafezinho tem tanto PODER, transforme-o em seu aliado e decida qual o sabor que você quer dar a ele. É a sua atitude que fará toda a diferença.
E aí, aceita um cafezinho?

domingo, 20 de março de 2011

Redes Sociais. Mais do que relacionamento é preciso oferecer o ombro amigo.


O objetivo nas redes sociais não deveria ser a quantidade de followers,
mas sim a qualidade do relacionamento com eles.
Em tempo de redes sociais, mais do que estar conectado é preciso ter a capacidade de conhecer e interagir com as pessoas.
Este post é uma reflexão sobre um texto que li de Sílvio Belbute - Redes Sociais e o Mercadinho de bairro. Trecho do texto: Apenas esqueceram um detalhe: a interação. Este “público” quer muito mais que apenas receber informação e “propaganda”. Quer diálogo, conversa, interação, deseja intervir nos processos e se possível nos produtos e serviços.
Desde que eu me entendo por gente, ouço esse papo de relacionamento.
Nasci em uma família feliz, entre um italiano (Santangelo) e uma brasileira (Garcia Ferreira) com descendência portuguesa... Com certeza.
(não pude me conter)

Papai italiano de Gibellina na Sicília e mamãe mato-grossense de Paranaíba.
Apesar da fama de siciliano ser mafioso e mato-grossense bravo e acreditar no “olho por olho, dente por dente”, o que nunca faltou em casa foi amor, carinho, união, alegria e principalmente muito respeito entre todos nós. Não era uma regra ser assim, esse sempre foi o nosso modo de viver.
Por isso, naturalmente essa forma de lidar com as pessoas foi transferida também para os Clientes da Padaria São Judas Tadeu em São José do Rio Preto-SP, que o meu pai montou logo que chegou da Itália, nos anos 50. Casou-se com mamãe e os dois sempre comentavam que um dia teriam a maior e melhor padaria da cidade... E tiveram.
Brinde: Miniaturas de xícaras de café
Mas o ponto desta conversa não é a história de vida deles, que também vale a pena ser compartilhada, mas onde a padaria entra nesse contexto de relacionamento nas redes sociais.
Os clientes sempre foram considerados os bens mais importantes do “negócio padaria”. Meus pais conheciam todos os seus “fregueses”, que eram muito mais do que Clientes... Eram seus amigos da padaria. Conhecia o comportamento de compra de cada um: aquele que era fanático por sonhos recheados de creme amarelo com muito recheio, outro com pouco recheio, o que gostava do pão branquinho, enquanto outro do pão torradinho, aquele que curtia um bom papo ao pé do caixa. Tinha também o que era maluco por broas de amendoim, deliciosas e únicas na cidade, eram feitas apenas em dois dias na semana e que, coincidentemente, não eram os melhores dias para esse Cliente...
Sabe o que meus pais faziam? Separavam algumas broas para assá-las nos dias em que esse Cliente ia até a padaria, selecionavam os sonhos com mais recheio para os que gostavam, ofereciam o ombro amigo aqueles que precisavam. Eles atendiam cada um como se fosse o único Cliente da padaria.
Com toda essa informação e conhecimento dos Clientes, era inconcebível ficar indiferente diante disso. Por ouvi-los acabaram criando novos produtos. O respeito, amizade e atenção aos detalhes conquistaram toda a Clientela que passou a indicar a padaria para seus amigos. Pode-se dizer que eles não recebiam a propaganda... Eles eram a propaganda.
Transportando essa época para os dias atuais de redes sociais digitais, eles transformavam a comunicação em uma ação viral. Criavam um “burburinho” em torno da marca da padaria.
A quantidade de “Clientes followers” de uma empresa deveria ser conseqüência de um bom relacionamento e não a sua prioridade.  Essa é uma reflexão válida também para as pessoas físicas que têm twitter e buscam quantidade e não qualidade com os seus followers.
Para conquistar Clientes é preciso respeitar, conhecer, dialogar e interagir de forma individual.
É dar atenção além do que se espera.
Mais do que relacionar-se, é preciso oferecer o ombro amigo.

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Todas as palavras “Cliente” do texto iniciam em cx.a. (letra maiúscula) porque era exatamente assim, grande e especial, que as pessoas se sentiam quando entravam na Padaria São Judas Tadeu, nos anos 50, 60 e meados de 70.
Se você quiser conhecer, na íntegra, o texto “Redes Sociais e o Mercadinho de bairro”, acesse o link: http://migre.me/458We