segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Preparando os POTENCIAIS SUCESSORES nas empresas... e nas famílias.

De que forma os gestores das empresas estão preparando os seus potenciais sucessores? E nas famílias? Como os filhos estão sendo preparados para tornarem-se construtores de suas vidas?
Texto inspirado nas imagens inseridas ao final do post.

É com essa atenção e cuidado dos “personagens” das imagens, que os gestores deveriam preparar seus potenciais sucessores nas empresas.

Fala-se muito da “Geração Y”, uma galera conectada, com elevado senso de urgência e familiaridade com o mundo digital, que busca ascensão rápida, que valoriza a qualidade de vida... Com tantos bons requisitos, os jovens “Y” esbarram sempre no estigma de que são “pouco compromissados” com as empresas e imaturos emocionalmente para assumirem cargos de gestão. Mas independente de tudo o que falam ou deixam de falar, a Geração Y já representa 20% dos cargos de liderança, segundo a Pesquisa realizada pela Hay Group. É isso mesmo. A Geração Y subiu ao “pódio da hierarquia empresarial” e hoje comanda equipes com profissionais de Gerações anteriores à sua, com grandes experiências no mercado de trabalho.
Mas será que as empresas estão, de fato, preparando a sua nova geração de gestores para lidar, emocionalmente, com a diversidade de suas equipes, muitas vezes compostas por 3 gerações - Baby Boomers, X e Y, com características e valores distintos?
É natural o desenvolvimento intelectual e emocional das pessoas na medida em que vivenciam novas experiências. Mas se elas tiverem um “tutor empresarial” preparado para orientá-las, sem dúvida a relação interpessoal entre as Gerações será fortalecida e o tempo para transmissão de know-how reduzido.

Da mesma forma que orientamos e cuidamos dos nossos filhos para que eles cresçam pessoas tranquilas, felizes e conscientes, por que esse mesmo “cuidado”, geralmente não é dedicado aos colaboradores? Essa atenção-orientada contribui de forma significativa para o amadurecimento profissional dos colaboradores que acabam se relacionando melhor com os diferentes tipos de pessoas, por sentirem-se mais seguros no momento de tomar decisões e preparados para assumirem os riscos calculados.

A competição velada que normalmente existe entre os colaboradores de uma mesma empresa, acontece porque um percebe o outro como concorrente direto. É puro receio de compartilhar conhecimento com um colega e este acabar tendo um desempenho superior ao seu e receber uma promoção interna que poderia ser sua. Essa insegurança que promove uma concorrência interna acirrada, fica mais forte e visível entre as Gerações.
Enquanto a atenção estiver voltada para medir a força de cada Geração, como se tivesse que ter um campeão nessa “luta de braço de ferro”, os negócios e as relações interpessoais, ficarão às margens das suas potencialidades e da riqueza que se tem, quando somamos as habilidades e competências de cada colaborador, independente de sua Geração.

A relação deve ser sempre de respeito... “Respeito às pessoas”.

No ambiente familiar é a mesma coisa.
O importante é respeitar as pessoas, estejam elas no papel de pais ou de filhos. Ensinar os filhos a respeitarem os “mais velhos”, deixa uma lacuna na forma de lidar com as relações interpessoais. Quando se tem respeito pelas pessoas mais velhas e mais novas, o ato de ouvir, de cuidar, de contribuir, de compartilhar, de incentivar, de fazer a diferença para aquelas pessoas de seu convívio, passa a ser o “drive principal”, ou seja, o foco essencial de qualquer relação.
Como exemplo tangível do mundo atual, são os filhos ensinando ou dando diversas dicas aos pais quando o assunto é internet: redes sociais virtuais, games, apps etc.

Ninguém sabe tudo. A vida é muito dinâmica e a tecnologia cada vez mais encurta a curva de aprendizagem, acelerando o processo de conhecimento. Dependendo do assunto, sempre existirá uma Geração, seja ela BB, X ou Y, mais familiarizada com o tema e, portanto, mais adequada para “ensinar” às outras Gerações.

A vida é um aprender constante.
Os jovens aprendem e os adultos reaprendem a aprender. E para isso é preciso estar com a mente aberta e ter atitude!

Quando alcançamos essa maturidade emocional, e aqui não estou falando de anos de vida acumulados, mas do quanto cada um investiu em si mesmo como SER HUMANO, podemos imaginar as imagens abaixo entre a chimpanzé de 2 anos "Do Do" e o filhotinho de tigre de 2 meses “Aorn”, acontecendo naturalmente entre nós “seres humanos racionais”.

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Curta essas imagens de um amor incondicional, onde a preocupação é o aqui e agora!
Gosto de imaginar que a atitude da chimpanzé
"Do Do”, 
possa ser traduzida por este pensamento:

“Hoje, eu posso fazer a diferença na vida deste serzinho. Não importam as nossas diferenças, nem as possibilidades dele vir a ser mais forte do que eu no futuro. Se eu não fizer nada no seu presente, o seu futuro poderá não existir. E na ausência dele, perde-se a oportunidade de se ter um bom gestor, um bom filho, um bom amigo... Enfim, alguém que poderá, futuramente, fazer a diferença na vida de outros seres e por que não, na minha vida também?”

Imagem retirada do site: www.bemlegaus.com

É com esta perspectiva e expectativa que as EMPRESAS e as FAMÍLIAS deveriam INVESTIR NO DESENVOLVIMENTO de seus POTENCIAIS SUCESSORES, sejam eles EMPRESARIAIS ou FAMILIARES.

Imagens retiradas do site: www.bemlegaus.com